sábado, 12 de março de 2011

A placa no caminho


Tinha uma placa no caminho, uma seta que mostrava o caminho para o reino da paz e da luz, uma terra de eterna felicidade, entretanto a placa era tão bonita e usava umas palavras tão belas que todas as pessoas que chegavam nesta bifurcação do caminho paravam e admiravam a seta, só que o engraçado que elas não seguiam o rumo indicado, elas apenas ficavam repetindo iguais aos papagaios o que estava escrito na placa, sabiam ela até de cor, só que a falta de coragem não permitam que elas seguissem o caminho que a seta apontava, era mais fácil idolatrar a direção que ela orientava, como se com isto elas pudessem vivenciar o lugar que a placa indicava, que como só de soubessem que a seta aponta para o reino de Deus, elas já tivessem estado lá, entrementes ninguém pega a estrada.

(Matuzaleu)

2 comentários:

  1. Com sua licença, vou postar um texto do Mestre Zen Thich Nhat Hanh que acho que cabe aqui citar!

    Eu e Não-Eu - Thich Nhat Hanh
    "A noção do eu apóia-se na noção do não-eu. Ambas as ideias são produtos da mente conceitual. A realidade é livre de noções. No Budismo, o não-eu é um ensinamento decisivo, um instrumento que nos ajuda a explorar a realidade e nos libertar. É o antídoto do 'eu'. Necessitamos desse ensinamento para não sermos vítimas da noção do eu. Mas o ensinamento não é algo para ser venerado. O eu é produto da mente. O não-eu também é um produto da mente. Quando somos capazes de tocar a realidade, ambas as noções são removidas. Quando estamos doentes, precisamos de remédio para neutralizar a doença. Uma vez recuperados, o remédio não é mais necessário."

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